Produção Textual - ENEM

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa 2010

Escrevendo a Crônica

Essa á a hora de relembrar a situação de comunicação: cada um dos alunos é um autor que vai escrever sobre situações do lugar onde vivem para colegas, educadores, pais e familiares.

Reserve um tempo para planejar a crônica antes de passar para o papel.
Agora, só resta desejar boa escrita a todos!

TEMA GERAL: O LUGAR ONDE VIVO.

sábado, 19 de junho de 2010

A parábola da rosa

Certa vez, um homem plantou uma roseira e passou a regá-la constantemente.
 
Assim que ela soltou seu primeiro botão que em breve desabrocharia, o homem notou espinhos sobre o talo e pensou consigo mesmo: "como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos?"
 
Entristecido com o fato, ele se recusou a regar a roseira e, antes mesmo de estar pronta para desabrochar a rosa morreu.
 
Isso acontece com muitos de nós com relação à nossa semeadura.
 
Plantamos um sonho e, quando surgem as primeiras dificuldades, abandonamos a lavoura.
 
Fazemos planos de felicidade, desejamos colher flores perfumadas e, quando percebemos os desafios que se apresentam, logo desistimos e o nosso sonho não se realiza.
 
Os espinhos são exatamente os desafios que se apresentam para que possamos superá-los.
 
Se encontramos pedras no caminho é para que aprendamos a retirá-las e, dessa forma, nossos músculos se tornem mais fortes.
 
Não há como chegar ao topo da montanha sem passar pelos obstáculos naturais da caminhada. E o mérito está justamente na superação desses obstáculos.
 
O que geralmente ocorre é que não prestamos muita atenção na forma de realizar nossos objetivos e, por isso, desistimos com facilidade e até justificamos o fracasso lançando a culpa em alguém ou em alguma coisa.
 
O importante é que tenhamos sempre em mente que se desejamos colher flores, temos que preparar o solo, selecionar cuidadosamente as sementes, plantá-las, regá-las sistematicamente e, só depois, colher.
 
Se esperamos colher antes do tempo necessário, então a decepção surgirá.
 
Se temos um projeto de felicidade, é preciso investir nele. E considerar também a possibilidade de mudanças na estratégia.
 
Se, por exemplo, desejamos um emprego estável, duradouro, e não estamos conseguindo, talvez tenhamos que rever a nossa competência e nossa disposição de aprender.
 
Não adianta jogar a culpa nos governantes nem na sociedade, é preciso, antes de tudo, fazer uma avaliação das nossas possibilidades pessoais.
 
Se desejamos uma relação afetiva duradoura, estável, tranqüila, e não conseguimos, talvez seja preciso analisar ou reavaliar nossa forma de amar.
 
Quando os espinhos de uma relação aparecem, é hora de pensar numa estratégia diferente, ao invés de culpar homens e mulheres ou a agitação da vida moderna, ou simplesmente deixar a rosa do afeto morrer de sede.
 
Há pessoas que, como o homem que deixou a roseira morrer, deixam seus sonhos agonizarem por falta de cuidados ou diminuem o seu tamanho. Vão se contentando com pouco na esperança de sofrer menos.
 
Mas o ideal é estabelecer um objetivo e investir esforços para concretizá-lo.
 
Se no percurso aparecer alguns espinhos, é que estamos sendo desafiados a superar, e jamais a desistir.
 
***
 Quem deseja aspirar o perfume das rosas, terá que aprender a lidar com os espinhos.
 
Quem quer trilhar por estradas limpas, terá que se curvar para retirar as pedras e outros obstáculos que surjam pela frente.
 
Quem pretende saborear a doçura do mel, precisa superar eventuais ferroadas das fabricantes, as abelhas.
 
Por tudo isso, não deixe que nenhum obstáculo impeça a sua marcha para a conquista de dias melhores.

bjão

Coragem

"A semente não pode saber o que lhe vai acontecer, a semente jamais conheceu a flor. E a semente não pode nem mesmo acreditar que traga em si a potencialidade para transformar-se em uma bela flor. Longa é a jornada. E sempre será mais seguro não entrar nela, porque o percurso é desconhecido, e nada é garantido...mil e uma são as incertezas da jornada, muitos são os imprevistos - e a semente sente-se em segurança, escondida no interior de um caroço resitente. Ainda assim ela arrisca(...) a luta começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras, com a rocha. A semente era muito resistente, mas a plantinha será muito, muito delicada , e os perigos serão muitos. Muita coragem será necessária"