Produção Textual - ENEM

Produção Textual - ENEM

domingo, 21 de novembro de 2010

literatura
1. Quem iniciou a literatura informativa sobre o Brasil?

2. Qual a importância dos textos de literatura informativa?

3. Cite algumas características da poesia de José de Anchieta?

4. Qual a finalidade do teatro de Anchieta?

5. Qual a mais importante peça do teatro de Anchieta?

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Questões do SPAECE ( Banco de questões do SPAECE)

ATIVIDADE - 01
(Descritor 05) TEXTO:
UM ÍNDIO

“Um índio descerá
De uma estrela colorida brilhante
De uma estrela que virá
Numa velocidade estonteante
E pousará no coração do Hemisfério Sul, na América num claro instante.
(...)”

O trecho retrata o índio de maneira
(A) conceituada.
(B) exaltada.
(C) formalizada.
(D) problematizada.
(E) realista.

(Descritor 16)TEXTO:
Graças aos esforços de Gandhi, a Índia conquistou a independência da dominação inglesa a 15 de agosto de 1947. Por causa dos conflitos religiosos entre hindus e mulçumanos, o país foi dividido em dois, a Índia (de religião hinduísta) e o Paquistão (de religião mulçumana). A divisão persiste até os dias de hoje. Gandhi, o messias da não-violência, foi vítima da violência. A 30 de janeiro de 198 um brâmane fanático o assassinou. Recebeu do povo o título de Mahatma que significa a Grande Alma.
(BOFF, Leonardo. Saber cuidar. Petrópolis: Vozes, 7ª ed., 2001.. p.178)

De acordo com o texto, ocorre uma relação causa x conseqUência em
(A) conflitos religiosos x divisão do país.
(B) Gandhi x violência.
(C) hindus x mulçumanos.
(D) Índia x messias da não-violência.
(E) Mahatma x Grande Alma.

(Descritor 20)TEXTO:
Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram
O meu mundo era o apartamento
Detefon. Almofada e trato
Todo dia filé mignon.

(HENRIQUEZ, Luiz/ BARDOTTI, Sérgio/ BUARQUE, CHICO. In Chico Buarque de Hollanda. Literatura comentada. São Paulo: Nova Cultural, 1980.)

Os autores, nesta música optaram pelo pronome oblíquo “me” no início de quatro versos para
(A) indicar o desconhecimento do uso da colocação pronominal.
(B) criticar a norma culta da língua.
(C) manifestar elogios a variedade coloquial da língua.
(D) ridicularizar o modo de falar das pessoas.
(E) tornar mais espotânea a linguagem do texto.

(Descritor 02) TEXTO:
O LOBO E O CORDEIRO
Vamos mostrar que a razão do mais forte é sempre a melhor.
Um cordeiro matava a sede numa corrente de água pura, quando chega um lobo cuja fome o levava a buscar caça.
– Que atrevimento é esse de sujar a água que estou bebendo? diz enfurecido o lobo. – Você será castigado por essa temeridade.
– Senhor – respondeu o cordeiro –, que Vossa Majestade não se encolerize e leve em conta que estou bebendo vinte passos mais baixo que o Senhor. Não posso, pois< sujar a água que está bebendo.
– Você a suja – diz o cruel animal. – Sei que você falou mal de mim no ano passado.
– Como eu poderia tê-lo feito, se não havia sequer nascido? – respondeu o cordeiro. – Eu ainda mamo.
– Se não foi você, foi seu irmão.
– Eu não tenho irmãos.
– Então, foi alguém dos seus, porque todos vocês, inclusive pastores e cães, não me poupam. Disseram-me isso e, portanto, preciso vingar-me.
Sem fazer nenhuma outra forma de julgamento, o lobo pegou o cordeiro, estraçalhou-o e devorou-o.
(LA FONTAINE, Jean de. Fables. Tours. Alfred Mame et Fils, 1918. v.1. p.10.)

No trecho “…a razão do mais forte é sempre a melhor”, está expressa a idéia de que
(A) o lobo se sentiu dono da água por ser maior que o cordeiro.
(B) o lobo usou todos os argumentos para humilhar o cordeiro que era sempre manso.
(C) pensando que o cordeiro havia falado mal dele resolveu devorá-lo.
(D) aproveitando-se de sua grandeza física sente-se no direito de devorá-lo, sem justificativa.
(E) a aproximação entre o lobo e o cordeiro, através de conversa irritante, facilitou a captura.

(Descritor 13) TEXTOS:
CANÇÃO DO EXÍLIO

Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametistas,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade.
(MENDES, Murilo. Apud. PLATÃO, Francisco & FIORIN, José Luiz. In: PARA ENTENDER O TEXTO – LEITURA E REDAÇÃO. 10ª ED. São Paulo:Ática, 1995, pp.20-21.)

CANÇÃO DE EXÍLIO

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem mais palmeiras,
Onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(DIAS, Gonçalves. Apud. PLATÃO, Francisco & FIORIN, José Luiz. In: PARA ENTENDER O TEXTO – LEITURA E REDAÇÃO. 10ª ED. São Paulo:Ática, 1995, pp. 24-25.)

O escritor Murilo Mendes participou ativamente da 1ª fase modernista, considerada de ruptura em relação aos moldes literários vigentes. Já Gonçalves Dias, poeta da 1ª geração romântica, é considerado ufânico, idealista e nacionalista como seus companheiros. Essa disparidade entre membros e produções de períodos literários tão diferentes e distantes entre si ocasiona o uso de
(A) temas, formas e estilos diferentes.
(B) ) temas, formas e estilos semelhantes.
(C) temas semelhantes, mas formas e estilos diferentes.
(D) temas e formas semelhantes, mas estilos diferentes.
(E) temas e estilos diferentes, mas forma semelhante.

Os descritores para o SPAECE

DESCRITORES DO SPAECE PARA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

TEMA: Quanto à informação do texto verbal e / ou não verbal.

D1. Localizar informação explícita.
D2. Inferir informação em texto verbal.
D3. Inferir o sentido de palavra ou expressão.
D4. Interpretar textos não-verbais e textos que articulam elementos verbais e não-verbais.
D5. Identificar o tema ou assunto de um texto.
D6. Distinguir fato de opinião relativa ao fato.
D7. Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto.
D8.Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.

TEMA: Quanto aos gêneros associados às sequências discursivas básicas.

D9. Reconhecer o gênero discursivo.
D10. Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D11. Reconhcer os elementos que compõem uma narrativa.

TEMA: Quanto às relações entre textos.

D12. Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos.
D13. Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema.

TEMA: Quanto às relações de coesão e coerência.

D14. Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade.
D15.
D16.
D17. Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios, etc.
D18.

TEMA: Quanto aos recursos expressivos no texto.

D19. Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões.
D20. Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D21. Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos.
D22. Reconhecer efeitos de humor e ironia.

TEMA: Quanto aos aspectos sociais da linguagem.

D23. Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ ou interlocutor.

ATIVIDADE - 02 / Questões do SPAECE (Fonte. Relatório Técnico-Pedagógico de Língua Portuguesa )

Ed. Abril, 1980, p.18.)


(Descritor 10) -
01. Texto: I . CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA
(Fragmento)
Na noite seguinte ventou tanto sueste com chuvaceiros, que as naus desviaram-se do rumo, e especialmente a capitânia.
(CAMINHA, Pero Vaz de.Carta a El Rey Dom Manoel. Versão moderna de Rubem Braga, Record, 1981.)

Texto II
ERRO DO PORTUGUÊS

Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
(ANDRADE, Oswald de Pau Brasil, Globo,1990.)

A semelhança entre os textos I e II acontece, quando os autores se referem
(A) ao índio.
(B) a naus.
(C) ao sol.
(D) aos ventos.
(E) à chuva.

(Descritor 19)-
02. AOS POETAS CLÁSSICOS

Poetas niversitário,
Poetas de Cadêmia,
De rico vocabularo
Cheio de mitologia;
Se a gente canta o que pensa,
Eu quero pedir licença,
Pois mesmo sem português
Neste livrinho apresento
O prazê e o sofrimento
De um poeta camponês.

Eu nasci aqui no mato,
Vivi sempre a trabaiá,
Neste meu pobre recato,
Eu não pude estudá.
No verdô de minha idade,
Só tive a felicidade
De dá um pequeno insaio
In dois livro do iscritô,
O famoso professô
Felisberto de Carvaio.
(Patativa do Assaré, Canta aqui que canto lá.)

. Na poesia de Patativa do Assaré, percebe-se a ocorrência de um tipo de variante lingüística, que foge às regras das competências da linguagem formal ou padrão. Contudo, verifica-se que tal linguagem pertence a uma classe específica de falantes da língua que vivem no meio:
(A) familiar.
(B) fraterno.
(C) rural.
(D) acadêmico.
(E) político.

(Descritor 22) -
03. TEXTO:
Não adiantava nada que o céu estivesse azul
porque a alma de Nicolino estava negra.
– Ei, Nicolino! NICOLINO!
– Que é?
– Você está ficando surdo, rapaz! A Grazia passou agorinha mesmo.
– Des-gra-ça-da!
– Deixa de fita. Você joga amanhã contra o Esmeralda?
– Não sei ainda.
– Não sabe? Deixa de fita, rapaz! Você...
– Ciao.
– Veja lá, hein! Não vá tirar o corpo na hora. Você é a garantia da defesa.
A desgraçada já havia passado.
(MACHADO,Antônio de Alcântara. Novelas paulistanas. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1981. p. 22-3)

No texto, a palavra NICOLINO foi grafada com maiúsculas porque o interlocutor teve a intenção de
(A) atrair a atenção do leitor.
(B) criticar o Nicolino.
(C) chama-lo mais alto.
(D) expressar um vocativo.
(E) valorizar Nicolino.

(Descritor -14) -
04. TEXTO:
OLHOS DE LORENZO
Um pai fica desesperado ao saber que o filho é portador de uma doença degenerativa e só tem mais dois anos de vida. Contra o ceticismo dos médicos, ele cria um remédio caseiro que salva o garoto, o pequeno Lorenzo. Parece roteiro de filme. E é. Levado ao cinema em 1992, com Nick Nolte no papel do pai, o drama agora chegou a um final feliz. Em setembro, o neurologista Hugo Moser, do Kennedy Krieger institute, em Baltimore, nos Estados Unidos, divulgou os resultados de uma pesquisa que prova a eficiência do óleo de Lorenzo (uma mistura dos ácidos oléico e erúcico no combate à adrenoleucoditrofia (ALD). A doença leva à perda de melanina. Sem ela, o portador pára de se mover, ouvir, falar e respirar.
(MIRANDA, Celso. Revista Superinteressante. Ed. Abril, nov. 2002)

Na frase “E é” uma expressão foi omitida para evitar repetição. Trata-se de
(A) ceticismo dos médicos.
(B) doença degenerativa.
(C) portador de doença.
(D) remédio caseiro.
(E) roteiro de filme.

(Descritor 01)
05. TEXTO:
A TELEVISÃO E A VOLTA ÀS CAVERNAS

Camões comunica-se conosco, quatro séculos depois de sua morte, porque se utilizou dessa ferramenta insubstituível que é a palavra num papel, ou papiro, ou numa prensa.
(TOLEDO, Roberto pompeu de. VEJA, 25 jun. 1997.)

No texto, Camões depois de sua morte,
(A) comunica-se conosco.
(B) substitui o papel.
(C) transforma a prensa.
(D) usa o papiro.
(E) utiliza-se de ferramentas.

(Descritor -05)
06.TEXTO:
CIDADEZINHA QUALQUER

Casas entre bananeiras
Mulheres entre laranjeiras
Pomar amor cantar.

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.

Devagar as janelas olham,

Eta vida besta, meu Deus>
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Literatura comentada. São Paulo: Abril, 1980, p.18/19)

Os versos “Um homem vai devagar/ Um cachorro vai devagar/Um burro vai devagar” indicam
(A) agitação da cidade.
(B) monotonia da cidade.
(C) pobreza da cidade.
(D) pressa do povo.
(E) tristeza do povo.
07.TEXTO:
As primeiras linhagens com células troncos (CTS) embrionárias surgiram em 1998, e junto com elas a enorme expectativa de seu uso terapêutico. Porém, antes de começarmos testes clínicos injetando (CTS) embrionárias em seres humanos, temos algumas questões fundamentais que devem ser resolvidas.
(PEREIRA, Lygia V. Revista Scientific American, p. 20. Nº 35 – abril/2005)
O texto é
(A) descritivo.
(B) humorístico.
(C) informativo.
(D) narrativo.
(E) poético.

(Descritor05)
08. TEXTO: NO MEIO DO CAMINHO (Fragmento)

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Literatura Comentada.


Ed. Abril, 1980, p.18.)


O verso “No meio do caminho tinha uma pedra” informa que
(A) existem obstáculos ao longo da vida.
(B) a pedra impede nossa passagem.
(C) o caminho é feito de pedras.
(D) os olhos enxergam apenas pedras.
(E) o caminho não tem pedras.